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Foto do escritorFrei Basílio de Resende ofm

ORAÇÃO COMO AMIZADE COM CRISTO, em Tereza de Ávila


A oração Teresiana: Amizade com Deus como caminho de humanização

O antropocentrismo teresiano é o Cristo no centro do homem.


15 outubro 2020


A oração é um tema que ocupa lugar de destaque nos escritos de Santa

Teresa D’Ávila. Apaixonada por Deus, Teresa O procura intensamente e

ensina as suas filhas espirituais a fazer o mesmo.


Mas quem é Deus para a Doutora da Igreja?


Podemos começar a refletir sobre isso dizendo o que Deus não é para Teresa: Deus não é um conceito, não é uma ideia teológica, não é um tema da oração.


E quem Deus é? Teresa acerta: Deus é uma pessoa, com a qual ela se

relaciona diretamente e com a qual, através da vida de oração, trilha um

caminho de amizade, “Para mim oração não é senão tratar de amizade […]

com quem sabemos que nos ama” [1] (V 8,5).


A oração aqui não é compreendida como uma repetição metódica de palavras,

mas é definida por Teresa como um “Tratado de Amizade”. Amizade que

une o amante e o amado, num matrimônio espiritual.


Deus é uma pessoa com a qual se pode entrar em íntima comunhão. E o

caminho para essa comunhão, para essa amizade, é o diálogo de amor. Por

isso afirma: “para mim, a oração não é outra coisa senão íntimo diálogo de

amor”.


Em seus escritos, especialmente no Livro da Vida, vai apresentar os dois

momentos principais desse diálogo: o da fala e o da escuta.

Num primeiro momento o homem se dirige a Deus e lhe fala. Num segundo

momento, o homem que falou agora se torna o ouvinte, e essa escuta de

Deus exige esvaziamento de si mesmo, para acolher o Outro. E este não

se constitui em um servo da nossa vontade, mas é o Senhor dela, o Senhor da

nossa vida.


Emmir Nogueira afirma que a oração aos moldes de Santa Teresa exige uma

fé simples e amorosa, uma fé de confiança e amizade, uma fé na beleza

do amor correspondido [2].


O conceito de oração enquanto experiência de amizade é original em

Teresa. Esse conceito, entretanto, tem referência bíblica. E a própria Teresa

experimenta e apresenta Jesus “que praticava a oração estando muitas

vezes a sós com o Pai, de Quem se sabia amado e preferido” [3].


No Livro da Vida, Teresa afirma que a oração é como estar a sós com quem

sabemos que nos ama [4] (V 8,5)


Cristo como sentido


Portanto, para Teresa, é Cristo a medida, o valor e a segurança da oração [5].


Seu método de oração é cristocêntrico, marcado pelos passos de Cristo,

presença necessária e defendida por Ela. Cristo é a chave de compreensão

de toda a sua experiência. E sua espiritualidade cristológica a levou ao

desenvolvimento de uma espiritualidade humanizante.


Ela rejeita a “alta espiritualidade”, na medida em que essa entendia chegar

mais perfeitamente a Deus, prescindindo do que era humano [6].


Algumas reflexões de Teresa sobre a humanidade de Jesus:

– Agrada a Deus que passemos pelas mãos dessa Humanidade

Sacratíssima (V 22,6);

– É porta de todos os bens (V 22,6);

– É grande coisa, enquanto vivemos e somos humanos, ter um apoio

humano (V 22,9);

– Não querer outro caminho ainda que esteja no cume, porque por aqui

vai seguro (V 22,10-11);

– Deus desperta a particularidade de cada um (V 22,12) [7].


Com efeito, Cristo é para Teresa o motivo, o sentido, a Presença necessária

para a oração. Sua presença humanada é o alicerce [8] (24, 3), “é o que

gera a oração, porque só Nele se superam todas as distâncias” [9]. Ao

ignorar essa verdade e recusar a humanidade de Cristo, o orante, segundo

Teresa D’Ávila, “anda com a alma no ar” [10] (V 22,9)


Cristocêntrica, a espiritualidade teresiana é, por isso mesmo, humanizante.


Ela aceita o desafio da corporeidade. É a pessoa humana toda que

experimenta e vive a amizade com Deus pela oração: a pessoa humana toda,

com suas limitações e potencialidades, o corpo, a alma, o espírito, o coração e

a mente...


Para tanto, o orante é chamado a trilhar o caminho do autoconhecimento,

que o levará a reconhecer quem é Deus e quem é ele, para descobrir aí a

sua condição de criatura – aquilo que nela é decaído e aquilo que é bom.


Ela afirma que só é capaz de entrar na intimidade com o Senhor quem

entra na profundeza de si mesmo, porque é no seu próprio interior o lugar

de encontro com o Amado. E conclui: “Não somos anjos, temos corpo”

[11] (V 22,10).


Teresa não se contenta com uma meia experiência, com um Deus velado pela

insistência do homem em fazê-Lo distante, mas quis achá-Lo onde Ele

mesmo quis ser encontrado, no espaço da nossa carne assumida, nossos

sentidos corporais (a visão, a audição, o olfato, o paladar, o tato), nossas

relações, nossos trabalhos, afetos, aflições, ansiedades (e, segundo Paul

Tillich, em ‘A Coragem de Ser’, há 3 ansiedades que são constitutivas de nossa

existência humana: a ansiedade diante do próprio destino e morte, a

ansiedade diante do vazio e falta de sentido, a ansiedade diante da culpa e

condenação), empatias, dores, intimidade, escolhas, limitações: “Via que

embora fosse Deus era homem” [12] (V 37,6). Descobre-O na Escritura,

experimenta-O na oração, ama-O na vida real. [13]


Ao valorizar o encontro com Cristo na vida cotidiana, tendo como modelo

o Cristo, que se encarnou e assumiu a nossa humanidade, Teresa afasta o

perigo do dualismo, que valoriza o espiritual em detrimento do corporal e

rejeita todo espiritualismo desumanizante.


Esse processo possibilita a maturidade espiritual do orante e seu caminho de

santidade, utilizando-se justamente da fraqueza humana e da sua

condição de criatura, sujeita que seja a muitas quedas.


Para ela, espiritualidade nada mais é senão para que, em Cristo, o homem

se torne mais homem. O antropocentrismo teresiano é Cristo no centro

do homem, e a sua cristologia é Cristo para o homem. Nele descobre os

mais vivos e reais atributos de Deus, o Amigo que se torna Esposo,

experimentando que Deus não se torna rival da nossa natureza e que se

mantém fiel à Sua apreciação do princípio: “E Deus viu que era bom” (Gn

1,31). Jesus divide com ele uma história. Divide não dividindo, mas unindo-se,

tornando-se como uma só existência. Dois, sem divisões. Um, sem anulações,

enfim, intimidade. [14]


Esse autoconhecimento tem um objetivo: chegar em Deus. Todas as suas

ações são sempre em vista de Deus, que é seu princípio e meta. No Livro da

Vida, a Santa ensina:


Jamais devemos descuidar acerca do autoconhecimento […] O

pensamento sobre nossos pecados e a miséria da nossa natureza é o pão

que, no caminho da oração, deve acompanhar-nos em todas as refeições,

mesmo as mais refinadas. Porque, sem ele, não podemos nos sustentas.

[15] (V 13,15)

Entretanto, o homem não chega ao autoconhecimento por si mesmo. Esse

processo, antes de tudo, é fruto da graça de Deus, “acolhida na oração

como vida de intimidade e amizade com ele” [16]. Neste processo, portanto,

cabe ao homem o acolhimento da graça. E a forma como o acolhe é

determinante para o amadurecimento da pessoa, em todas as áreas de

sua vida: família, trabalho, relacionamentos, compromissos, escolhas,

bens, entre outras.


Pedrosa destaca que para Teresa “Deus é fonte de vida e realização da

pessoa humana como tal”. Para Teresa, viver só é possível a partir de

Deus, com ele, e em direção a ele. Isto é a vocação humana, é a vida

teologal. [17] Fora dela, estabelece-se uma profunda crise existencial,

experimentada pela Santa e testificada em vida: “…desejava viver, pois bem

entendia que não vivia, combatendo, em vez disso, uma sombra da morte, sem

que ninguém me desse vida e sem poder consegui-la eu mesma” (V 8,12) [18]


Os desafios para Teresa


No final do Livro Vida (capítulos 32-40), os leitores de Teresa encontrarão

narrações sobre a prática da vida esponsal com Jesus Cristo, os

compromissos, desafios e frutos que dela decorrem.


O conceito chave desses capítulos é a palavra servir, que também é uma chave de leitura para a espiritualidade desta doutora da Igreja, porque para ela, toda oração deve levar necessariamente a esse fim. Se existe autêntica experiência, é preciso existir também serviço imediato [19].


Trilhar um caminho de amizade com Deus e viver um matrimônio

espiritual implica em amar o que o Senhor ama, ocupar-se com as

coisas do amado, é servir ao próximo, buscando a sua salvação, “a

partir de Cristo, nunca sem Ele ou antes Dele” [20].


Todas as graças místicas […] não querem indicar apenas um progresso

pessoal de conversão, antes, o que pode realizar o amor incansável do

Senhor na vida de todas as pessoas. Essas graças preparam e qualificam

a sua generosa abertura ao serviço à humanidade, porque nunca uma

graça mística será apenas adorno. Em Teresa, essas graças foram motor

para o esquecimento de si, de sacrifício, discernimento e criatividade. [21]


Assim é que as graças místicas não são na espiritualidade teresiana um fim

em si mesmas, pelo contrário, sua finalidade imediata é apostólica e

eclesial, pois causa no orante, ainda mais, compromisso com a radicalidade e

a totalidade de sua entrega a Deus e à Igreja.


A consciência dos seus pecados e, apesar deles, a experiência com o amor de Deus e sua misericórdia, são capazes de gerar grande zelo pastoral no orante. Foi o que impulsionou Teresa na empreitada pela fundação dos carmelos reformados.


Onde estão a Igreja e a humanidade, estará a esposa gerada pela paciência do Esposo. Teresa se moverá incansavelmente na direção das necessidades universais, nos ambientes mais inusitados, entre pessoas das diversas castas da sociedade

espanhola, nos mais delicados meios, como mulher, consagrada, empresária, negociante, política, ovelha, educadora, mestra, artista, nobre, pobre, enfim, filha do seu tempo e esposa do Senhor da história universal. Por amor a Ele, não hesitará ir até os recantos mais distantes onde possa encontrar um destinatário do Evangelho. [22]


Vida e testemunho


Ao final dessa pequena reflexão acerca de aspectos da espiritualidade teresiana, cresce o desejo de mais conhecê-la, e percorrer esse caminho de oração e vida, amizade e esponsalidade, para, como ela, um dia testemunhar: “A oração foi a porta que me levou às grandes graças que recebi” (cf. V 8,9).


Que o “só Deus basta” [23] de Teresa não termine apenas em poesia, mas

alcance o fruto da vida. Que dia-a-dia, em todas as minhas faculdades, com

as minhas potencialidades e fraquezas, nos trabalhos em prol da humanidade

e da Igreja, possa eu ser moldada pelos caminhos da oração, capazes de me

aproximar do Amado. Seja o meu coração esse lugar teológico e místico do

encontro com Deus.


“Falta-me tudo, Senhor meu. Mas, se não me desamparardes, não serei eu

quem vai faltar a Vós. Levantem-se contra mim todos os doutos, persigam-me

todas as coisas criadas, atormentem-me os demônios, mas não me falteis Vós,

Senhor, pois já tenho experiência dos benefícios que concedeis a quem só em

Vós confia.” [24] (V 25,17).


Andréia Gripp

Doutoranda em Teologia pela PUC-Rio, jornalista e consagrada da

Comunidade de Aliança Shalom

Observação:

Os parágrafos, os negritos e os acréscimos em itálicos são edições

feitas no texto por Frei Basílio de Resende, para uma utilização privada

e específica do texto.

Uma formulação de Valéria da silva Pereira sobre a amizade, a relação

Eu-Tu: “aprofundamos o tema da amizade e vimos como a relação é o que

constitui o ser humano, pois é somente no encontro Eu-Tu que o ser humano

se humaniza e percebe que a relação pessoa-pessoa é o fundamento da

existência humana, pois “o homem se torna eu na relação com o tu” (Martin

BUBER, “Eu e Tu”) Entre as muitas maneiras de relacionar-se, aprofundamos a

relação de amizade (philia) como uma experiência que pode ser vivida como

um caminho de humanização, de relação gratuita e amorosa

consigo mesmo, com o outro, com a natureza e com Deus."


 Referências

ANDRADE, Meyr. Oficina da Vida. Chave de Leitura do Livro da Vida de

Teresa d’Ávila. Fortaleza: Edições Shalom, 2007.

NOGUEIRA, Maria Emir O. Leve a Sério sua vida de espiritual. Fortaleza:

Edições Shalom, 2015.

SANTA TERESA DE JESUS. Livro da Vida. 3. ed. São Paulo: Paulinas, 1983.

ESPÍRITO SANTO, Irmã Maria José. Com Teresa de Jesus, desejo ver a

face de Deus!.São Paulo: Edições Loyola, 2012.



Xxxxxxxx



A ORAÇÃO-AMIZADE COMO UM CAMINHO DE

HUMANIZAÇÃO EM SANTA TERESA DE JESUS


PUC RIO - Departamento de Teologia

Aluna: Valéria da Silva Pereira

Orientadora: Lúcia Pedrosa de Pádua


Introdução


Foi feito um estudo sobre a oração-amizade como caminho de humanização em Santa Teresa de Jesus.

Aprofundamos o tema da amizade visto de vários ângulos, a saber: pela antropologia, filosofia, psicologia e pela teologia.

A partir desses pressupostos vimos como a relação de amizade pode

humanizar-nos, pois como disse o filósofo Aristóteles a amizade deve superar

o nível do somente aprazível e utilitário e estabelecer-se na virtude, onde

amamos o outro pelo que ele é, num amor gratuito e recíproco.


A teologia nos mostra que Jesus fez da amizade um marco em sua missão e

Santa Teresa, inspirada por sua profunda experiência Trinitária, nos mostrou

como fez da oração-amizade um modo de ser amiga de Deus e de todos os

homens e mulheres que desejam trilhar o cultivo da vida interior e passar

pelo mundo fazendo o bem.


Objetivos


- Pesquisar na perspectiva antropológica- filosófica o tema da amizade.

- Aprofundar a oração como relação de amizade na vida de Teresa de Jesus.

- Explicitar as consequências pastorais em nossa cultura e na experiência cristã,

da oração/amizade com Deus.


Metodologia


Tratou-se de uma pesquisa bibliográfica em Espanhol e Português, perpassando o

tema da oração e amizade em santa Teresa de Jesus; a prioridade foi dada ao Livro da Vida, um livro autobiográfico.


No primeiro capítulo aprofundamos o tema da amizade e vimos como a relação é o

que constitui o ser humano, pois é somente no encontro Eu-Tu que o ser humano se

humaniza e percebe que a relação pessoa-pessoa é o fundamento da existência

humana, pois “o homem se torna eu na relação com o tu” [1]. Entre as muitas

maneiras de relacionar-se, aprofundamos a relação de amizade (philia) como uma

experiência que pode ser vivida como um caminho de humanização, de relação

gratuita e amorosa consigo mesmo, com o outro, com a natureza e com Deus.


Neste caminho, a antropologia cristã nos mostra, através de Jesus Cristo, caminhos

para estabelecer relações humanizadoras onde humano e divino não se separam,

pois Deus está presente no mais prosaico da vida humana, e as relações de amizade

e a vida podem ser uma epifania.


No segundo capítulo, em que se localiza o coração do trabalho, mergulhamos na obra de Teresa de Jesus, de modo particular no Livro da Vida, e percebemos como a

profunda relação com Deus expande nosso coração, gerando uma crescente

liberdade interior, um coração com sede de Deus.


Vimos também que a relação com Deus gera “amigos fortes de Deus” para juntos

buscarmos um mundo mais justo, fraterno e humano. Para Teresa a oração é

amizade, como ela mesma bem define: “Para mim, a oração mental não é senão

tratar de amizade – estando muitas vezes tratando a sós – com quem sabemos que

nos ama”[2].


Teresa descobriu na oração amizade um modo de ser, experiência essa que modelou a sua existência, pois nas palavras de Maximiliano Herraiz, grande estudioso de sua vida, “a vida é sempre o termômetro da oração que existe e da oração que falta”, pois, a “amizade configura e define a vida” [3].


No terceiro capítulo trabalhamos as consequências da vivência da espiritualidade no mundo atual, e como o cultivo de uma espiritualidade encarnada traz uma nova

dinâmica das relações, uma nova lógica diante da liquidez de todos os âmbitos da

vida, como tão bem trabalhou o sociólogo Zygmunt Bauman. [4]


Como um farol a nos iluminar na prática de novas relações, Papa Francisco tem nos

convocado a fazer da vida um espaço de expressão de nossa experiência interior com Jesus Cristo encarnado. Assim, ele diz na Exortação Evangelii Gaudium: “neste tempo em que as redes e demais instrumentos da comunicação humana alcançaram progressos inauditos, sentimos o desafio de descobrir e transmitir a ‘mística’ de viver juntos, misturar-nos, encontrar-nos, dar o braço, apoiar-nos, participar nesta maré um pouco caótica, que pode transformar-se em uma verdadeira experiência de fraternidade, caravana solidária, peregrinação sagrada” [5] (EG 87).


Deste modo, mesmo diante da fluidez desses nossos tempos, a mensagem e

testemunho de Teresa são extremante atuais, porque nos lembram que nada deve

perturbar-nos, espantar-nos, pois “tudo passa, só Deus não muda” [6]. Sim, só o

amor de Deus permanece sempre, gerando em nós criatividade, liberdade e vida.


Conclusões


O estudo permitiu um maior aprofundamento ao tema da amizade e a perceber como grandes pensadores a sistematizaram. Foi um grande mergulho na vida de Santa Teresa, grande mística do século XVI e a primeira mulher a ser proclamada doutora da Igreja.


Seus escritos se tornaram um clássico, pois Teresa é mestra de oração e mostrou com sua vida como é ser amiga de Deus e, como fazer da oração-amizade um caminho humanizador de toda a vida, pois vida e oração, na perspectiva teológica, não se separam.


Referências bibliográficas

1- BUBER, Martin. Eu e Tu. Tradução Newton Aquiles Von Zubem. São Paulo:

Centauro, 2001, p. 68.

2- TERESA DE JESUS. Livro da Vida, cap. 8,5. In. Obras completas. Frei Patrício

(org.). [texto estabelecido por Tomás Alvarez]. São Paulo: Carmelitana/ Loyola,

1995, p. 63.

3- GARCIA, Maximiliano Herraiz. Oração, História de amizade. São Paulo: Loyola,

2001, p. 9-23.

4- BAUMAN, Zygmund. Vida líquida. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2007.

5- PAPA FRANCISCO. Exortação Apostólica Evangelii Gaudium. São Paulo: Loyola,

2013, nº 87, p. 59.

6- TERESA DE JESUS. Poesias, n° IX Eficácia da Paciência. In: Obras completas. Frei

Patrício (org.). [texto estabelecido por Tomás Alvarez]. São Paulo: Carmelitana/

Loyola, 1995, p. 980.

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